
Há aproximadamente dois meses, nós encerramos o aleitamento materno por aqui e quero compartilhar como foi desde o início.
Há aproximadamente dois meses, nós encerramos o aleitamento materno por aqui e quero compartilhar como foi desde o início.
Como fazer o bebê dormir a noite toda? Esse é um questionamento e a anseio de muitos pais, principalmente das mamães que amamentam no seio.
Com o passar do tempo, ficar mais de um ano sem dormir uma noite inteira sem interrupção, deixa qualquer um cansado.
No começo de maio, nós completamos dois anos de amamentação em livre demanda. Sinto o meu dever como mãe cumprido com louvor e digo isso por que nem tudo foram flores. Embora amamentar tenha sido uma experiência impar no quesito de ser alimento exclusivo e aconchego, tiveram também momentos de exaustão e dor.
Amamentar é um ato de amor e perseverança. Requer tempo, dedicação e disposição. A amamentação reduz a mortalidade, intensifica as relações sociais, traz segurança alimentar e nutricional. O leite materno é gratuito, está na medida e pronto para o consumo em qualquer hora e lugar. Mas amamentar é difícil, no início dói, pode machucar e até fazer a mamãe adoecer.
Infelizmente, as gestantes, na maioria das vezes, não se preparam para o pós-parto e para a amamentação. E a falta de informação e apoio, a queda hormonal, o desgaste das noites mal dormidas somados à falta de profissionais que ajudem e incentivem o aleitamento materno, podem fazer a mamãe desistir de amamentar e partir para o leite artificial.
Eu não tive inflamações, meu leite não empedrou, tive um pós-parto extremamente tranquilo e minha filha é muito boazinha, mas mesmo assim o primeiro mês de amamentação foi muito difícil. Eu amamentava muitas vezes chorando de dor.
Três pontos foram fundamentais para eu não desistir: orientação, informação e rede de apoio.
Estar bem informada, me ajudou a permanecer, independente da dor que sentia, amamentando a Elis convicta e segura de que o leite materno é o melhor alimento que ela poderia receber. Uma fonte confiável com muitas informações para consultar sobre o assunto é o Grupo Virtual de Amamentação.
A rede de apoio é importante no sentido da empatia e nos relatos de quem já sentiu e passou pelo mesmo que você. No entanto, é essencial ter cautela, principalmente quanto às indicações de medicamentos. Eu participo de dois grupos de mães, um pelo Facebook com milhares de mães que não conheço e outro de amigas e conhecidas, pelo whatsapp. E esses grupos já me ajudaram em diversas situações relacionadas à maternidade.
Há 20 meses, eu amamento minha filha em livre demanda. É o nosso momento e é maravilhoso perceber ela crescendo tão saudável. Ver o sorriso e o rostinho satisfeito após cada mamada faz toda a dor que senti ter valido à pena.
Amamente e seja uma pessoa incentivadora da amamentação.